Estou em Belo Horizonte, onde acontece o 50º Festival de Inverno da Universidade Federal de Minas Gerais - UFMG. Esse ano o tema explorado é "CoExistência: um, dois, Nós".

Participo da Residência Artística "Memórias inventadas: um laboratório teatral sobre a improvisação estruturada, a partir de textos de Manoel de Barros" liderada por François Kahn, uma das que integram o eixo central da estrutura de ações do Festival. O trabalho teatral tem sido concentrado e intenso.

Quem é François Kahn
Ator, diretor, dramaturgo e pedagogo teatral. François Kahn é francês e vem participando da cena teatral brasileira há algum tempo. Atuou no grupo Théâtre de l’Expérience, na França, de 1972 a 1975. Participou dos trabalhos parateatrais de Jerzy Grotowski, na Polônia, de 1973 a 1981. Foi membro do Gruppo Internazionale l’Avventura, na Itália, de 1982 a 1985 e membro do Centro per la Sperimentazione e la Ricerca Teatrale, também na Itália, de 1986 a 1996. Desde 1995, dedica-se ao projeto Teatro da Camera e desenvolve atividades pedagógicas com alunos e atores na Itália e no Brasil.

Meu encontro com François Kahn
Primeiro, conheci suas palavras, esbarrei com elas em artigos e vídeos, já não sei dizer quando isso ocorreu.
Encontrá-lo pessoalmente aconteceu em julho de 2018, em Belo Horizonte, Brasil, quando participei da Residência Artística liderada por ele e que reuniu atores de diversas localidades do país. Foi um trabalho intenso e muito proveitoso, no qual trabalhei com textos de um dos meus poetas brasileiros favoritos: Manoel de Barros.